RISO, DANÇA E CONEXÃO: GRUPO SOMOS E SOCIEDADE DO RISO ENCANTAM O PÚBLICO NO VIVA PRAÇA 7
- Antena
- 29 de abr.
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Atualizado: há 5 dias

Sábado de sol, arte na rua e um encontro pra lá de especial na Praça Sete! No dia 26 de abril, o palco Carijós foi tomado por uma energia vibrante com a apresentação do Grupo Somos — uma galera jovem, talentosa e cheia de atitude, que fez o coração do centro de BH bater mais forte. E pra deixar tudo ainda mais bonito, o espetáculo teve participação especial da cantora Adrianna, dos músicos do Arautos do Gueto, de Maurício Tizumba e da trupe irreverente da Sociedade do Riso.
A apresentação foi parte da programação do Viva Praça 7, mas foi muito além de uma performance: foi um verdadeiro encontro de gerações, linguagens e afetos. O Grupo Somos — formado por 20 jovens artistas de comunidades periféricas de BH e Contagem — levou ao palco uma mistura potente de dança clássica, jazz e estilos urbanos, tudo isso ao som de percussão ao vivo. Já a Sociedade do Riso, acostumada a levar alegria aos corredores dos hospitais, saiu do jaleco para experimentar o calor do palco e da rua, numa vivência nova, intensa e cheia de significados.
Palhaços no palco? Sim, e com muita emoção!
A parceria entre o Somos Comunidade e a Sociedade do Riso vem de outras edições, mas, dessa vez, o desafio era novo: integrar a trupe de palhaços — formada por médicos, artistas e voluntários — a um espetáculo completo, com música, coreografias e luzes. “Foi uma das coisas mais legais que já vivi”, contou Carlos Soares Charles, o palhaço Caneco, médico geriatra e cooperado da Unimed-BH. “Nunca tinha me apresentado assim. Me diverti de verdade. Ver todo mundo junto, como numa escola de samba, foi inesquecível.” E não foi só ele que se emocionou. Maria Benedita, a palhaça Maricota, também sentiu a mudança no corpo: “no hospital, a gente chega devagar, com cuidado. No palco, a energia é outra — tudo pulsa junto.”
Para os jovens do Grupo Somos, a presença dos palhaços foi uma surpresa e um desafio.
Acostumados a ensaios estruturados e movimentos coreografados, eles se viram diante da escuta viva e do improviso típico da palhaçaria. Mas o resultado foi uma troca poderosa. “A gente aprende muito vendo esses meninos dançarem. Eles têm garra, brilho. E eles também aprendem com a gente. É uma troca bonita”, destaca Elaine Cristina, a palhaça Chiriri.
Espetáculo que toca o coração
A apresentação integra a etapa formativa do Ciclo III do Programa Somos Comunidade – Formação e Circulação, realizado pela Coreto Cultural e patrocinado pelo Instituto Unimed-BH. A proposta é simples, mas profunda: capacitar e dar visibilidade a talentos periféricos por meio da arte. E assim foi: dança, música, riso e conexão. Uma manhã inesquecível que reafirmou o poder da arte como ferramenta de transformação social. Que venham os próximos encontros!
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